O Fluminense está no mercado em busca de um novo treinador para substituir Mano Menezes, mas enfrenta um desafio financeiro significativo. A diretoria tricolor estabeleceu um teto salarial abaixo de R$ 1 milhão para o novo comandante, o que limita consideravelmente as opções disponíveis.
Com esse orçamento reduzido, nomes de peso como Dorival Júnior, Renato Gaúcho e Luís Castro já estão descartados, pois suas exigências salariais ultrapassam esse limite. Renato, por exemplo, recebia R$1,5 milhões por mês no Grêmio e pediu o mesmo valor para Cruzeiro, Santos e Vasco.
Fernando Diniz, que recentemente esteve no clube e ainda tem pendências financeiras a resolver com o Fluminense, não descarta um retorno, mas sua volta não está entre as prioridades da diretoria. Assim, o Tricolor busca alternativas viáveis dentro da realidade financeira, evitando grandes investimentos na comissão técnica.
Com orçamento curto para treinador, Renato dificilmente irá para o Fluminense
Enquanto não define seu novo treinador, o Fluminense seguirá sob o comando de Marcão, técnico interino que já assumiu a equipe em outras oportunidades. A expectativa da diretoria é que ele fique à frente do time por, no máximo, mais duas partidas após o duelo contra o Once Caldas pela Copa Libertadores.
A urgência em fechar com um novo treinador se dá pelo calendário apertado e pela necessidade de ajustes na equipe, que tem oscilado nos últimos meses. O Tricolor das Laranjeiras precisa de um comandante capaz de trabalhar com um elenco que, apesar de talentoso, vem encontrando dificuldades para engrenar na temporada.
A situação traz um dilema ao clube: encontrar um nome que se encaixe na realidade financeira e, ao mesmo tempo, seja capaz de conduzir o time a uma campanha sólida no Brasileirão e na Libertadores. Com as portas fechadas para treinadores de alto custo, a diretoria precisará ser criativa e certeira na escolha para evitar mais uma troca precoce no comando técnico.
