Foi especulado no Grêmio e acabou indo parar na Grécia
Finalizada nesta segunda-feira, a janela de transferências, que se iniciou no dia 10 de julho, rendeu quatro novos jogadores ao Grêmio. Tricolor anunciou as chegadas de Matias Arezo, Miguel Monsalve, Alexander Aravena e por último o dinamarquês de 33 anos, Martin Braithwaite.
Dando como prioridade o médio a longo prazo do clube, a direção do Grêmio resolveu apostar em jovens jogadores do futebol sul-americano, fechando acordos com os três citados acima. Até aqui, o que caiu nas graças da torcida é o colombiano Miguel Monsalve, o mais jovem da lista.
Um dos nomes que foi ligado ao Grêmio ao longo da janela e dos últimos mercados de transferência foi o de Willian, meia que estava no Fulham-ING e passou pelo Corinthians no Brasil. O jogador é apreciado pelo técnico Renato Gaúcho, mas escolheu não retornar ao país natal e acertou com o Olympiacos, da Grécia.
Willian afirmou que não voltará a jogar no Brasil
Com passagens pelo Chelsea, Arsenal e seleção brasileira, o atacante de 36 anos fez sucesso na Europa e é ídolo nos Blues. Willian retornou ao Brasil em 2020 e acertou com o Corinthians, clube que o revelou, mas rescindiu contrato um ano depois após fortes cobranças em seu futebol.
Em entrevista recente à ESPN, o jogador afirmou que foi uma experiência traumatizante e que não pensa em retornar ao país.
”Só que a partir do momento que o extracampo começou a atrapalhar… O time começou a perder, os resultados não encaixavam, aí eu comecei a me sentir incomodado pelas coisas extracampo. Ameaças, aí eu comecei a sentir minhas filhas oprimidas, as pessoas xingando nas redes sociais me xingando, xingando elas. Duas vezes eu fui na polícia para fazer Boletim de Ocorrência por causa de ameaças”, disse o atacante.
”A partir desse momento, eu pensei: não preciso passar por isso. Respeito o clube, respeito muito o Corinthians, mas não preciso passar por isso aqui no Brasil. Quero ir embora. Eu conversei com o presidente Duilio e expliquei o que estava acontecendo, que não estava legal, que eu e a família não estávamos sentindo bem. A sua paz o dinheiro não compra, e eu não sentia paz. Eu me sentia um prisioneiro dentro da minha própria casa. No Brasil, a sua vida pessoal é refém do seu resultado profissional e isso não pode acontecer”, desabafou.