Grêmio acertou a contratação de Tcheco, mas rolou drama pra inscrever no Brasileirão
Em meio a indefinição sobre o futuro de Renato Portaluppi, no comando técnico do Grêmio, a diretoria tricolor possui alguns nomes no radar, somo o português Pedro Caixinha, o gaúcho Tite e até o ex-jogador Tcheco. O ídolo do Imortal, inclusive, era contratado pela última vez, por parte do tricolor há 16 anos, para reforçar o clube no Brasileirão de 2008. Sua chegada, contudo, quase atrapalhou a CBF.
Isso, porque a Confederação Brasileira de Futebol havia alterado a regulamentação de atletas vindos do exterior, e a liberação do então meia poderia ser feita apenas para o mês de agosto – sua contratação foi concretizada ainda no início do Brasileirão, em maio. Tcheco, hoje, é técnico e está livre no mercado, depois de ser demitido da Chapecoense, em meio a disputa da Série B do nacional.
Ídolo do Grêmio, Tcheco durou apenas 12 dias no comando de seu último clube no Brasil
Natural do Paraná, o meio-campista chegou ao Grêmio em 2006, depois de sair do Brasil pela primeira vez. Após um ótimo ano com a camisa tricolor, sendo inclusive finalista da Libertadores – perdendo a final para o Boca Juniors -, o jogador acabou retornando ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Pouco depois, contudo, Tcheco foi repatriado pela equipe gaúcha, que entrou em rota de colisão com a CBF.
“O departamento jurídico vai encaminhar a inscrição do Tcheco o mais rápido possível. Essa é uma pauta do jurídico”, explicou Rodrigo Caetano, à época diretor executivo do Tricolor, em entrevista à Rádio Gaúcha. Na ocasião, o profissional disse que Confederação Brasileira de Futebol mudou tal orientação após a contratação de Tcheco, que passou uma temporada no futebol árabe, no Al-Ittihad.
Aposentado dos gramados ao final de 2012, Tcheco iniciou sua carreira como treinador um ano depois, justamente no alviverde paranaense. Após passagens rápidas por clubes como Cascavel, Azuris, Caxias e Paraná, o ex-jogador chegou à Chapecoense para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano. Sua passagem por lá, porém, foi rápida, com o técnico sendo demitido depois de apenas 12 dias.