Em busca de reforços para elevar o patamar do atual elenco, o Grêmio segue em intensas negociações para completar as lacunas observadas pela nova comissão técnica tricolor, liderada por Gustavo Quinteros. Até por isso, a diretoria do Imortal chegou a conversar com a do Boca Juniors, vislumbrando uma possível troca de jogadores – envolvendo Agustín Marchesín e Frank Fabbra.
Por já ter ultrapassado o limite de estrangeiros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nas competições nacionais – já que a Conmebol não possui tal limitação -, a cúpula gremista optou por melar tal negociação, esfriando as tratativas e desistindo de trazer o lateral-esquerdo colombiano. Por conta disso, é claro, o goleiro tricolor também não deve deixar o clube gaúcho nesta janela.
Grêmio pode sofrer com limite de estrangeiros nas competições da CBF
Com 240 partidas com a camisa Xeneize, 14 gols marcados e 30 assistências distribuídas de 2016 para cá, ao longo de sua passagem pelo clube argentino, Frank Fabbra acabou perdendo espaço no time titular – principalmente após a chegada do uruguaio Marcelo Saracchi – e não teve seu vínculo renovado com o Boca. O jogador ainda ficou marcado pela expulsão contra o Fluminense, na final da Libertadores.
Apesar disso, o jogador – que foi oferecido ao Imortal por intermediários – acabou não convencendo a diretoria do Grêmio e permanecerá no futebol argentino, à espera de uma nova proposta. O lateral chegaria para preencher a lacuna deixada pelo experiente Reinaldo, que acertou sua ida ao Mirassol, do interior de São Paulo. Fabbra, por sua vez, é dois anos mais novo que o brasileiro.
De acordo com a nova regra da CBF, aprovada no último dia 5 de março de 2024, os clubes brasileiros podem ter, na súmula das partidas, até nove atletas estrangeiros. Com a contratação de Gustavo Cuéllar, o Grêmio chegou a dez atletas de fora do país: Marchesín, Kannemann, Villasanti, Monsalve, Cristaldo, Pavón, Aravena, Arezo e Braithwaite – além do já citado volante colombiano, é claro.
