O Grêmio ganhou mais uma preocupação em meio ao momento delicado que vive na temporada. Na última segunda-feira (14), foi confirmada uma lesão grave no joelho esquerdo do zagueiro Rodrigo Ely, que ficará afastado por tempo indeterminado. Com isso, o clube sofre uma baixa significativa na defesa e passa a contar com menos opções para o setor nas próximas semanas.
Diante da situação, a diretoria e a comissão técnica priorizam, neste primeiro momento, soluções internas. A ideia é realocar peças do atual elenco para manter a estrutura defensiva minimamente estável, especialmente em um momento de pressão e resultados ruins.
No entanto, a carência de nomes confiáveis na zaga reabre o debate sobre a necessidade de reforços. Apesar disso, o clube encontra uma barreira imediata: a janela nacional de transferências está fechada.
Apesar da ideia de trazer novo zagueiro, Grêmio só poderá contratar em junho
O Tricolor só poderá inscrever novos atletas em duas próximas oportunidades — entre 2 e 10 de junho, por conta do Mundial de Clubes da FIFA, e depois entre 10 de julho e 2 de setembro.
Mesmo antes da lesão de Ely, o clube já avaliava a contratação de mais um zagueiro. Informações de bastidores indicam que o colombiano Jhohan Romaña, do San Lorenzo, é um dos nomes aprovados internamente.
Outra tentativa anterior foi feita por Robert Arboleda, do São Paulo, por sugestão do então técnico Gustavo Quinteros, mas a negociação não avançou devido à decisão do clube paulista de manter o jogador.
Com limitações orçamentárias, o Grêmio concentra esforços no mercado sul-americano, buscando atletas com bom custo-benefício e potencial de entrega imediata. A diretoria mantém cautela, mas sabe que, com a perda de Ely e o risco de novos desfalques, será essencial reforçar a zaga nas próximas janelas.
