A eliminação do Grêmio na Copa do Brasil, na última terça-feira (20), reacendeu a indignação do clube com a arbitragem brasileira. O empate sem gols com o CSA, na Arena, em Porto Alegre, ficou marcado por um gol anulado nos acréscimos da segunda etapa, quando Kannemann cometeu uma falta no início da jogada, segundo o árbitro Matheus Candançan.
Mesmo após ser chamado pelo VAR para revisar o lance, o juiz manteve sua decisão de campo, gerando revolta entre jogadores, comissão técnica e diretoria gremista.
A irritação do clube não se resume à partida contra o CSA. No fim de semana anterior, o Grêmio já havia demonstrado descontentamento com a arbitragem na derrota por 2 a 1 diante do São Paulo, no Morumbis.
Após sequências de lances polêmicos contra o Grêmio, direção toma atitude
O pênalti marcado em Luciano foi o estopim para que o clube compilasse, em um vídeo divulgado em suas redes sociais, diversos lances em que considera ter sido prejudicado no Campeonato Brasileiro. Ao todo, o Tricolor afirma ter identificado sete episódios controversos só nesta competição.
Logo após a eliminação, o presidente Alberto Guerra se manifestou com veemência na zona mista da Arena. Visivelmente irritado, ele criticou duramente a postura dos árbitros e o uso do VAR.
Para o mandatário gremista, há uma incoerência nas decisões, já que a maioria dos árbitros costuma acatar a recomendação do árbitro de vídeo, o que, segundo ele, não aconteceu nos jogos do Grêmio. Guerra afirmou que o clube está sendo lesado sistematicamente e cobrou mudanças urgentes no cenário da arbitragem nacional.
Em busca de respostas e providências, o presidente anunciou que ele e Felipão, coordenador técnico do clube, se reunirão com a Comissão de Arbitragem da CBF nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro. O encontro, agendado após a polêmica no duelo contra o São Paulo, ganha ainda mais peso após a nova controvérsia na Copa do Brasil.
