Grêmio e Inter exigem mais de R$ 20 milhões da CBF
Com ano difícil em 2024 devido à tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, Grêmio e Inter viveram situações delicadas durante o acontecido. Os times da capital gaúcha ficaram sem jogar em seus estádios por meses, além dos prejuízos incalculáveis em termos mentais e financeiros.
O Grêmio, por exemplo, só irá voltar a jogar em sua Arena neste domingo (01) contra o Atlético-MG, e mesmo assim sem totais condições para receber uma partida de alto nível. O estádio ainda não reestabeleceu toda a energia elétrica, além de poder receber apenas cerca de 2.000 torcedores.
Já o Inter voltou a atuar no Beira-Rio desde o mês de julho e calculou um prejuízo de R$10 milhões apenas em relação à consertos no estádio. Fora os gastos com as reformas, ainda tem os vôos fretados que as duas equipes arcaram ao longo dos meses sem pode jogar em sua casa.
Em documento, Inter e Grêmio solicitam R$22 milhões à CBF
Em conjunto à Federação Gaúcha de Futebol, ao lado do Juventude, que também foi afetado pelas enchentes e disputa a Série A, a dupla Gre-Nal entregou à CBF uma planilha de documentos que mostra os custos extras com logística durante o período de enchentes no Rio Grande do Sul.
Nos documentos, os times solicitam o pagamento de cerca de R$ 22 milhões, utilizados para pagar hotéis e fretamento de aviões, durante o período em que ficaram impossibilitados de treinar e jogar no Rio Grande do Sul. O objetivo dos clubes é de que a entidade auxilie e ressacie o valor total.
A Confederação Brasileira de Futebol prometeu, ainda em maio, que iria ajudar os clubes do Estado que foram afetados de forma substancial pelas enchentes. No entanto, além da CBF ainda não ter arcado com os prejuízos, a entidade sinalizou que talvez não seja possível arcar com a totalidade do valor gasto pelos times.