Se o Grêmio, hoje, está podendo ir ao mercado em busca de reforços, sem muito medo em relação a suas finanças, é porque há pouco menos de seis temporadas o clube fez um ótimo negócio na janela de transferências. Em março de 2018, para ser mais exato, o clube gaúcho acertou a venda do volante Arthur Melo ao Barcelona, por nada menos que R$ 120 milhões – quase o dobro do valor da venda de Oscar.
A negociação do meia do Inter para o Chelsea, inclusive, era recorde no estado. Desde então, o Imortal tomou a frente e passou a ser dominante no Rio Grande do Sul. Os 30 milhões de euros a serem pagos de forma fixa, por si só, já se tornam um recorde, que podem ser somados a outros 10 milhões de euros em metas a serem batidas, totalizando R$ 160 milhões na conversão da época para a moeda nacional.
Desde a venda de Arthur, Grêmio não sabe o que é perder uma final de Campeonato Gaúcho
Em busca do octacampeonato consecutivo no Gauchão – o que igualaria justamente o feito do maior rival, que obteve esse número de conquistas seguidas entre o fim da década de 1960 e o início dos anos 1970 -, o Grêmio também quer reforçar seu elenco e retomar o protagonismo nacional no futebol brasileiro. Para isso, é claro, a diretoria estima desembolsar cerca de R$ 50 milhões.
Sob o comando de Gustavo Quinteros, ex-Vélez Sarsfield, o Imortal prioriza a contratação de um zagueiro, para repor a saída do ídolo Pedro Geromel, que se aposentou ao final do Campeonato Brasileiro. Além disso, a diretoria tricolor busca dois laterais, um volante e um atacante. A tendência é que o clube gaúcho anuncie novos reforços na primeira semana de 2025.
Vale lembrar que Arthur Melo segue como uma das vendas mais valiosas do futebol do Rio Grande do Sul, perdendo agora para a transferência de Everton Cebolinha ao Benfica, de Portugal. Na negociação do atacante, os valores superaram a casa dos R$ 127 milhões, na conversão da época – isso, porque, em euros, a negociação ainda fica abaixo da feita pelo volante em cerca de 10 milhões de euros.
