A segunda derrota consecutiva do Grêmio no Campeonato Brasileiro, desta vez para o Flamengo em plena Arena, acendeu um sinal de alerta entre os torcedores e dirigentes.
Com uma atuação apática diante da torcida, o Tricolor foi superado por 2 a 0, com gols de Arrascaeta, e a pressão sobre o técnico Gustavo Quinteros aumentou consideravelmente. Insatisfeita, a torcida voltou a pedir sua demissão, cobrando mudanças urgentes para evitar que o time repita campanhas decepcionantes dos últimos anos.
Apesar do clima tenso, a direção gremista optou por dar mais uma chance a Quinteros, ao menos até o clássico Gre-Nal do próximo sábado (19). Nos bastidores, porém, o clube já se movimenta para reforçar a estrutura técnica com um nome de peso: Luiz Felipe Scolari. A ideia é trazê-lo para um cargo de gestão, como coordenador técnico, similar à função exercida por ele no Athletico-PR.
Após rumores em 2024, Felipão volta à pauta do Grêmio
A cúpula tricolor enxerga dois caminhos possíveis com Felipão: o primeiro seria tê-lo como figura de apoio ao atual treinador, buscando estabilidade e colaboração para que Quinteros consiga implementar seu estilo de jogo.
O segundo, mais radical, seria utilizá-lo como elo para uma eventual transição, indicando um novo nome para assumir o comando técnico, caso os resultados continuem negativos.
No entanto, convencer Felipão a aceitar a proposta não tem sido fácil. O ex-treinador, que tem forte identificação com o clube, não demonstra entusiasmo em voltar ao trabalho neste momento, seja como técnico ou dirigente.
Mesmo assim, o presidente Alberto Guerra e a diretoria seguem insistindo, oferecendo liberdade para que ele monte sua equipe e influencie diretamente nas decisões esportivas. Enquanto isso, o Grêmio vive dias de incerteza com a pressão cada vez maior nos jogadores e treinador.
