Grêmio pode receber caminhão de dinheiro vindo da Itália
Com orçamento apertado para reforçar o elenco neste início de temporada, o Grêmio pode receber uma ótima notícia diretamente da Itália. Isso, porque tem ex-jogador do clube sendo sondado por um clube gigante na Terra da Bota: Pepê, que pode chegar junto de Samu Costa ao Milan. Ao menos, de acordo com o jornal italiano ‘Gazzetta dello Sport’, que destacou a versatilidade do jogador brasileiro.
Formado nas categorias de base do Imortal, o ponta subiu ao profissional no Foz do Iguaçu, entre 2015 e 2016, chegando na temporada seguinte ao time principal do Tricolor. Pouco depois, em 2021, foi negociado em definitivo com o Porto. Pepê, inclusive, já foi treinado pelo atual técnico do Milan, Sérgio Conceição, que comandou os Dragões nas últimas sete temporadas, antes de se mudar à Itália.
Venda de Pepê ao Porto se tornou a terceira maior da história do Grêmio
No início de 2021, o Grêmio acertou a venda de Pepê ao Porto por nada menos que 15 milhões de euros (R$ 98,1 milhões na cotação da época). Deste total, o clube gaúcho embolsou cerca de 10 milhões de euros (R$ 65,4 milhões) – o restante, aliás, foi para o Foz do Iguaçu, que detinha 30% dos direitos econômicos do jogador. A diretoria tricolor, por sua vez, ainda permaneceu com a chamada ‘mais-valia’.
Em outras palavras, o clube gaúcho ficou com 12,5% do passe do atleta, caso o mesmo seja vendido por um valor acima do que foi pago pelo Porto no momento de sua contratação. Apesar da suposta negociação com o Milan não ter seus valores divulgados, a tendência é que o montante supere o valor pago pelo clube português. Com isso, o Grêmio voltaria a lucrar com o jogador.
Consideradas as cotações vigentes na época, a negociação de Pepê só fica abaixo das vendas de Arthur Melo e Everton Cebolinha entre as maiores da história do Grêmio. Enquanto o volante foi vendido ao Barcelona em 2018, por 31 milhões de euros (R$ 140 mi à época, e R$ 202 mi no momento da venda de Pepê); o atacante se transferiu ao Benfica em 2020, por 20 milhões de euros (R$ 127,6 mi à época, e R$ 130,9 mi há quatro temporadas).