Que o Grêmio penou para encontrar um grande nome para o gol desde a saída do ídolo Marcelo Grohe, em 2018, todo mundo já sabe. Até por isso, desde então, todos os técnicos que passaram pelo Imortal realizaram uma espécie de ‘rodízio de goleiro’ na meta tricolor, buscando uma unanimidade na posição. Como consequência disso, o clube se tornou o dono de uma das defesas mais vazadas do país.
Agora, contudo, mesmo depois da saída repentina de Agustín Marchesín – que aceitou uma proposta do Boca Juniors e voltou a atuar em seu país natal -, a diretoria tricolor deve retomar tal estratégia, que deu errado nos últimos anos. Isso, porque apesar de ter conseguido uma reposição rápida para a posição, com a contratação de Tiago Volpi, o jogador ainda não adquiriu o ritmo de jogo necessário.
Gustavo Quinteros: ‘necessito ter 20 jogadores titulares’
“No gol, é difícil fazer trocas todo o tempo. Eu tive a oportunidade em outras vezes de ter dois goleiros titulares que jogam a cada duas ou três partidas. Talvez, em partidas de Copa (do Brasil), Brasileirão ou Sul-Americana, que vamos ter neste ano, seguir rodando e tratar que eles tenham um nível parelho e dar possibilidade aos dois para atacar. Isso dá confiança e mantém eles em atividade”, comentou Quinteros.
Se no passado o técnico Renato Portaluppi utilizou nomes como Marchesín, Caíque e Rafael Cabral, até cravar o argentino como titular, agora o treinador gremista fará o mesmo com Gabriel Grando, Adriel e Tiago Volpi. Antes disso, entre 2021 e 2022, como bem lembrou a matéria feita pela ‘Gaúcha Zero Hora’, Vagner Mancini fez o mesmo entre Brenno e Gabriel Grando.
“Eu necessito ter 20 jogadores titulares. Se tiver mais, melhor. Os goleiros têm que cumprir também com isso. No momento em que estiverem no seu melhor nível, vou decidir as partidas que vão jogar. Me interessa que os goleiros tenham competição, não deixar que um jogue 20 partidas seguidas e depois o outro tenha que jogar e não esteja em atividade, não esteja com confiança e não jogue bem”, acrescentou.
