Na busca pela glória eterna da Libertadores da América, os clubes brasileiros já sabem o que os espera na fase de grupos do torneio de 2024. Com o sorteio realizado na última segunda-feira, 18 de março, no Rio de Janeiro, foram definidos não apenas os adversários mas também os desafios logísticos que cada equipe enfrentará.
Neste cenário, a distância das viagens surge como um componente crucial a ser gerenciado, influenciando diretamente na preparação das equipes. Entre os representantes do Brasil, o Botafogo e o Flamengo se destacam, mas em um aspecto que pede atenção: o volume de quilômetros a serem percorridos durante a fase de grupos.
O Botafogo, em particular, lidera a lista com uma jornada de 26.874 quilômetros, fruto de suas partidas contra equipes do Equador, Colômbia e Peru. Já o Flamengo não está muito distante nessa corrida, somando 20.350 quilômetros em deslocamentos. A equipe, que compõe o Grupo E, terá pela frente adversários da Bolívia, Colômbia e Chile.
Grêmio terá menor deslocamento entre os brasileiros na Libertadores
Em contrapartida, observa-se um cenário mais favorável ao Grêmio terá a menor distância de viagens nesta edição da Libertadores. No Grupo C da competição, o Tricolor Gaúcho medirá forças com times da Argentina, Bolívia e Chile, configurando um roteiro relativamente mais ameno em comparação aos seus conterrâneos brasileiros. O Palmeiras também desfruta de um caminho com obstáculos logísticos minimizados.
Confira abaixo o ranking de deslocamento entre os brasileiros na Libertadores
- Botafogo – 13.418 km
- Flamengo – 10.079 km
- São Paulo – 8.469 km
- Atlético – 8.453 km
- Fluminense – 7.852 km
- Palmeiras – 7.535 km
- Grêmio – 5.290km
É imprescindível considerar como as longas distâncias e as variadas condições climáticas encontradas na América do Sul afetam o desempenho dos jogadores. O desgaste físico induzido pelas viagens extensas e o pouco tempo de recuperação entre os jogos são fatores que colocam à prova a profundidade e a preparação física dos elencos.
