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Grêmio se atrapalha e “taca fogo” em bolada milionária

A eliminação precoce do Grêmio na Copa do Brasil, após o empate sem gols com o CSA, teve impactos que vão além do campo. O resultado em casa selou a despedida tricolor da competição e, junto a isso, causou um grande prejuízo financeiro, frustrando um dos principais objetivos orçamentários do clube para a temporada.

O planejamento financeiro do Grêmio previa que a equipe alcançasse, no mínimo, as quartas de final do torneio. Isso representaria um acréscimo de R$ 8,3 milhões aos cofres do clube, divididos entre as premiações previstas para as oitavas (R$ 3,6 milhões) e as quartas de final (R$ 4,7 milhões).

Com a eliminação na terceira fase, esse montante deixa de entrar no orçamento, pressionando a direção gremista a buscar alternativas para fechar as contas do ano.

Grêmio desperdiça oportunidade de lucrar quantia milionária

Apesar disso, o clube acumulou ganhos nas fases iniciais. Pela simples participação, recebeu R$ 1,5 milhão. Após a classificação suada contra o São Raimundo-RR, nos pênaltis, somou mais R$ 1,8 milhão.

Na segunda fase, enfrentou o Athletic-MG e, novamente após disputa por penalidades, avançou, garantindo outros R$ 2,3 milhões. No total, a campanha rendeu ao Grêmio cerca de R$ 5,7 milhões — valor ainda distante da meta planejada.

Além da questão financeira, a eliminação gerou indignação nos bastidores. A diretoria gremista criticou duramente a arbitragem do confronto diante do CSA. O diretor de futebol, Guto Peixoto, afirmou que o clube foi prejudicado e que a diretoria irá formalizar queixas à CBF.

Ele citou especificamente o lance do gol anulado de Aravena, onde o árbitro foi ao VAR e manteve a decisão de campo, gerando revolta entre torcedores e dirigentes.

Davi Aguiar

Apaixonado por esportes e principalmente por futebol, que acompanho desde os meus 10 anos.

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