Grêmio tacou fogo em fortuna de R$ 13 milhões
A demissão de Gustavo Quinteros do comando técnico do Grêmio, oficializada na noite da última quarta-feira (16), não apenas encerrou um ciclo que durou pouco mais de três meses, mas também trouxe impactos financeiros significativos para o clube. Agora, além da busca por um novo treinador para o restante da temporada 2025, a direção gremista precisa lidar com as consequências contratuais da saída do profissional.
Contratado em dezembro de 2024 com status de aposta para dar novo rumo ao projeto esportivo do clube, Quinteros assinou um contrato de 13 meses, incluindo o valor referente ao décimo terceiro salário. O acordo totalizava cerca de R$ 13,2 milhões, somando vencimentos do técnico e de sua comissão técnica.
Com apenas quatro meses de vínculo cumpridos, o Grêmio terá de arcar com o valor proporcional ao restante do contrato. Segundo cálculos internos, a multa rescisória gira em torno de R$ 9,2 milhões, um valor considerável para os cofres do clube, que já enfrentam pressão por resultados dentro de campo e por uma reestruturação urgente no departamento de futebol.
Diretoria do Grêmio gastará alto valor com multa de treinador demitido
A saída de Quinteros ocorre em meio a um início de Campeonato Brasileiro decepcionante. Em quatro rodadas, o Tricolor somou apenas três pontos e ocupa a parte inferior da tabela, aumentando a pressão sobre a diretoria por mudanças rápidas e eficazes.
Enquanto isso, o Grêmio lida com mais uma dor de cabeça fora das quatro linhas: o custo alto da troca de comando técnico, que deixa marcas tanto no desempenho esportivo quanto no planejamento financeiro.
Agora, o Imortal foca em se recuperar no torneio nacional e encaminhar a sua classificação na Copa Sul-Americana sob o comando do novo técnico.