Grêmio vai a Justiça, vence e garante economia de R$ 30 milhões
O Grêmio obteve uma vitória importante no âmbito jurídico ao resolver o “caso Pepê”. O clube foi liberado de qualquer pagamento adicional ao Foz do Iguaçu, que cobrava cerca de R$ 30 milhões referentes à negociação do atacante. A decisão foi tomada após o Foz ser considerado em desacordo com as normas estabelecidas pela CBF e pela FIFA, encerrando um impasse que se arrastava há algum tempo.
A controvérsia teve início quando o Foz alegou ter recebido apenas R$ 1,5 milhão da venda de Pepê ao Porto, em 2022. No entanto, o Grêmio sempre manteve a disposição de honrar os valores devidos, mas questionou mudanças realizadas pelo clube paranaense na divisão dos recursos com os parceiros envolvidos.
Posteriormente, o Foz decidiu exigir o montante integral, o que gerou insegurança jurídica e levou o Grêmio a buscar esclarecimentos.
Grêmio vence disputa jurídica sobre caso Pepê
Diante dessa situação, o caso foi encaminhado à Câmara Nacional de Resolução de Disputas. Após a análise dos argumentos, o órgão decidiu a favor do Grêmio, determinando que o clube não precisava pagar os valores adicionais exigidos. Assim, o Tricolor encerrou a disputa sem prejuízos financeiros significativos.
Pepê, que foi um dos grandes destaques do Grêmio, transferiu-se para o Porto por 15 milhões de euros em 2022, uma negociação que movimentou cerca de R$ 98,6 milhões à época. Durante sua passagem pelo clube gaúcho, o atacante acumulou 32 gols e 20 assistências em 144 partidas, consolidando sua importância na equipe antes de sua saída.
Pepê ainda joga no Porto atualmente e é um dos grandes destaques da equipe. O atleta fez parte de um ciclo do Grêmio de seguidas revelações na ponta esquerda do clube, com Pedro Rocha iniciando em 2016, passando por Cebolinha, Pepê e por último Ferreirinha e Gustavo Nunes.