Os olhos do futebol mundial estão, cada vez mais, voltados às categorias de base do Brasil. Não à toa, ano após ano, surgem grandes promessas do esporte no país. Neste ano, não foi diferente, com o atacante Ryan Francisco roubando a cena no tricolor… paulista, o São Paulo. O atacante, contudo, esteve perto de ir para o Internacional, pouco depois de ter sido dispensado da base do Palmeiras.
Destaque na base do São Paulo há algum tempo, e com três partidas pelo profissional nesta temporada – com direito a gol marcado diante da Portuguesa, no Paulistão -, Ryan Francisco já possui multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 358 milhões) em seu contrato, que possui validade de mais uma temporada, indo até 2026. O assédio de clubes europeus, é claro, já começou, como disse o empresário do jogador.
Decisão familiar pesou na escolha do jogador pelo São Paulo
“O Ryan acaba dispensado do Palmeiras e, num acordo da família, decidiu fazer uma transição, dar um passo atrás e ir para o SKA Brasil. Ele começa a se destacar e a ter muita procura em cima do garoto […] Foi quando tivemos oportunidade de escolha. Vieram Flamengo, Inter e o São Paulo. E aí a gente chega com visão de mercado e sabendo a característica do jogador. São Paulo é um jogo vistoso, bonito de jogar. Então, quando você bate o olho no jogador, vê que encaixa nesse perfil de clube”, iniciou Fabiano.
A escolha, é claro, se mostrou certeira. Em pouco tempo, o jogador se tornou o grande destaque da base são paulina, marcando importantes gols em finais, como na decisão da Copa do Brasil Sub-20, justamente sobre seu ex-clube, o Palmeiras, em pleno estádio do Morumbi. Meses mais tarde, o atacante ainda se tornaria o grande artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Junior, mesmo ficando ausente da finalíssima.
“A gente deixou (a família) tranquila para a tomada de decisão. Eu dou a minha opinião, como ex-atleta, mas a palavra final é da família. Foi quando tomamos a decisão de ir para o São Paulo, que eu falo que foi um namoro perfeito”, completou o ex-volante e genro de Vanderlei Luxemburgo, explicando a escolha pelo clube do Morumbi, ao invés dos projetos colorado e rubro-negro.
