A derrota do Grêmio para o Flamengo, por 2 a 0, dentro da Arena, intensificou a crise vivida pelo clube neste início de Brasileirão. O revés gerou vaias vindas das arquibancadas e aumentou a pressão tanto sobre o técnico Gustavo Quinteros quanto sobre alguns jogadores. Entre os mais criticados está o atacante Cristian Pavón, que tem sido um dos principais alvos da insatisfação da torcida.
Contratado com expectativa de protagonismo após passagem pelo Atlético-MG, Pavón ainda não correspondeu dentro de campo. Seu desempenho apagado e a falta de intensidade nas partidas têm frustrado os torcedores, que esperavam ver o argentino sendo decisivo com a camisa tricolor.
A situação ficou ainda mais delicada após a nota oficial publicada pela torcida organizada Geral do Grêmio, que pediu, de forma direta, a saída do camisa 7.
Geral do Grêmio pede saída de Cristian Pavón e Gustavo Quinteros
“É inadmissível ver Pavón vestindo a camisa 7 – um símbolo de raça, de história e de glória. Vestir a 7 do Grêmio não é pra qualquer um. Permitir isso é um tapa na cara da nossa torcida e dos nossos ídolos”, afirma a organizada, em post nas redes sociais.
Apesar de a pressão também recair sobre o técnico Quinteros, a cobrança em torno de Pavón ganhou força principalmente pela expectativa não cumprida e pela simbologia da camisa que veste. A relação do jogador com a torcida parece ter se desgastado rapidamente, e a permanência dele no elenco, ao menos neste momento, é vista com ceticismo por parte dos gremistas mais fervorosos.
Enquanto o ambiente segue tenso, a diretoria tenta administrar a crise com cautela. Internamente, há quem defenda a manutenção do trabalho de Quinteros, acreditando que o time ainda está em adaptação. Já em relação a Pavón, resta saber se ele conseguirá reagir dentro de campo para reverter a imagem negativa ou se o ciclo no Grêmio será abreviado.
