Ontem (14), completou-se 13 anos da memorável derrota do Internacional contra o Mazembe em Abu Dhabi, semifinal do Mundial de Clubes da FIFA, um jogo histórico que se destacou pela comemoração exótica do goleiro Kidiaba. O episódio que marcou o revés do Inter foi relembrado no programa Donos da Bola RS, na filial gaúcha da Band, pelo jornalista Farid Germano Filho.
Identificado com o Grêmio, o jornalista aproveitou a data para imitar a peculiar comemoração do ex-arqueiro do Mazembe, um movimento que ficou conhecido com o passar do tempo como “Mazembe Day” pelos tricolores. Contudo, a brincadeira de Farid não foi recebida de maneira positiva nas redes sociais, dando início a uma discussão.
Questionamentos e acusações nas redes sociais
O jornalista foi acusado de emitir um som de macaco durante a imitação, gerando um enorme rebuliço. “Botaram fogo na casa da mulher lá por racismo. Ela teve que SUMIR no mundão. Somos tachados como racistas desde esse dia. Ai vem um verme e repete a dose! Mas o homem Farid nem o emprego vai perder. Vai continuar lucrando em cima do Grêmio e sendo aplaudido, ” comentou um torcedor gremista em uma publicação na rede social X.
O torcedor fez referência ao episódio de 2014 quando o goleiro Aranha, do Santos, foi alvo de insultos racistas durante um jogo contra o Grêmio na Arena. A torcedora acusada do ato racista, Patrícia Moreira, foi gravada pelas câmeras de transmissão gritando a palavra “macaco”. Alves insiste que se Farid ou qualquer outra pessoa apresentar um vídeo convincente de pessoas no Congo ou de Kidiaba emitindo um som similar em um contexto similar, ele retiraria suas acusações.
Por outro lado, outros internautas acreditam que Farid estava apenas imitando o goleiro Kidiaba. “Acho que ele só tava gemendo. Mas não vou nem dizer que a cena constrange porque tudo que ele faz é constrangedor, só ver pela reação dos colegas dele”, disse outro usuário da rede social.
Seja qual for o veredito sobre a polêmica, o episódio relembra a importância do debate em torno do respeito às diferenças e a necessidade de uma postura consciente e equilibrada ao abordar temas sensíveis em público.
