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Lei é aprovado e jogos do Grêmio podem ser paralisados a qualquer momento

Na última segunda-feira (8), no Palácio Piratini, contando com grandes autoridades, como o governador Eduardo Leite, o presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Alexandre Bugin, o coordenador do projeto Clube de Todos, Juliano Ferrer e a advogada Bruna Kellermann, foi sancionada a Lei Vini Jr. A notícia chama a atenção dos torcedores do futebol nacional.

A nova determinação exige a interrupção da partida até que o ato de possível racismo seja cessado. No entanto, caso as ações tenham continuidade no duelo, os jogadores terão que deixar os gramados por dez minutos. Pensando na insistência do crime, o confronto deve ser encerrado, independentemente da importância da partida ou do resultado do duelo.

Pensando na possibilidade de acontecer antes mesmo de dar início ao duelo, o árbitro tem a possibilidade de suspender a partida, levando em consideração a gravidade do caso para definir atitude. Assim, é necessário compartilhar aos organizadores e administradores dos estádios espalhados pelo Brasil, as definições levantadas pela lei, que chega em momento importante.

Grêmio contribui na luta contra o racismo

De acordo com informações compartilhadas por Alexandre Bugin, o Grêmio irá colocar o combate às discriminações em seu estatuto, já pensando na sequência do importante trabalho. Vale ressaltar que a lei ganhou resposta positiva ainda na Assembleia Legislativa, pouco tempo antes de três pessoas serem presas por terem realizado atos racistas contra o brasileiro Vini Jr. na Espanha.

O jogador tem se posicionado de maneira positiva contra o racismo, mesmo que de maneira dolorosa, enfrentando a situação de frente. Na temporada de 2019, no momento em que o combate ao racismo no futebol foi incluído pela FIFA, o Grêmio garantiu o projeto Clube de Todos, colocando as ações de conscientização, chegando ao maior número de torcedores.

Isadora Reis

Acadêmica de jornalismo, especializada na cobertura de futebol e apaixonada por esportes.

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