Quem não se lembra do histórico camisa 10 do Barcelona, criado nas categorias de base do Grêmio, que declarou jogar até de graça no clube gaúcho, mas que nunca cumpriu tal promessa – e, para piorar, ainda atuou por outros três equipes brasileiras em seu retorno ao país, após mais de uma década no futebol europeu. Trata-se, obviamente, de Ronaldinho Gaúcho.
Depois de se profissionalizar no Imortal em 1998, R10 permaneceu no clube até 2001, quando acabou negociado com o Paris Saint-Germain. Pouco depois, fez história por Barcelona e Milan, antes de acertar sua volta ao ‘país do futebol’. No Brasil, o Bruxo defendeu as cores de Flamengo, Atlético-MG e Fluminense. Antes de encerrar a carreira no clube das Laranjeiras, porém, ainda se aventurou no México.
Motivado por título, Ronaldinho se declara ao Grêmio e ilude torcida tricolor
Logo depois de ter mais uma atuação de destaque com a camisa do Grêmio, o então garoto tricolor foi um dos principais responsáveis pelo título gaúcho de 1999, justamente em cima do maior rival gremista, o Internacional. A decisão foi disputada em uma melhor de três partidas, com o Colorado levando a melhor no primeiro encontro e vendo o Grêmio reverter o placar na volta.
No decisivo confronto, o jogador então com 19 anos – que fez dois gols logo na estreia da competição -, também deixou sua marca na finalíssima, mas agora sem balançar as redes. Isso, porque Ronaldinho conseguiu dar dribles desconcertantes em ninguém menos que Dunga – herói do tetra com a Seleção Brasileira em 1994 e grande ídolo Colorado -, no GreNal do título.
“Eu gosto tanto do Grêmio, que, se fosse sempre assim, com estádio sempre cheio, a torcida sempre apoiando, eu jogava de graça. Jogo no Grêmio há mais de dez anos, então não é dinheiro que vai me fazer dar alegria a esse monte de torcedor que vem aqui e só me apoia. O que vale é jogar por amor à camisa”, declarou o então grande destaque tricolor na conquista do Gauchão de 1999.
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