Apesar dos títulos conquistados pelo novo clube, mesmo com pouco tempo de futebol europeu, Pepê acabou sendo negociado pelo Grêmio para uma das equipes mais derrotadas da história da Champions League: o Porto, de Portugal. De acordo com um levantamento feito pela própria competição, os Dragões ocupam a quarta posição neste ranking, com 90 derrotas (e duas taças conquistadas).
Isso, contudo, não significa muita coisa. Afinal, quem lidera a lista dos clubes que mais perderam jogos no torneio continental é simplesmente o Real Madrid, tido como o maior clube do planeta e com impressionantes 15 taças da Champions. Logo abaixo dele, aparecem clubes como o Benfica – principal rival do Porto -, com também duas conquistas, e o Dínamo Kiev.
Após surgir bem no Grêmio, Pepê faz bonito no Porto e sonha com voos mais altos no velho continente
Formado nas categorias de base do modesto Foz do Iguaçu, Pepê chegou ao Grêmio ainda em 2017 para fazer história com a camisa tricolor. Tricampeão gaúcho, entre 2019 e 2021, o ponta logo caiu nas graças da torcida do Imortal, sendo fundamental nas conquistas citadas acima. Pouco depois, contudo, o jogador acabou se transferindo ao Porto, de Portugal, onde também vem fazendo bonito.
Na ocasião, o atacante foi vendido por cerca de 15 milhões de euros (R$ 98,1 milhões, na cotação da época), e se tornou nada menos que a terceira venda mais cara da história do clube gaúcho. Do montante citado acima, o Grêmio recebeu 10 milhões de euros (R$ 65,4 milhões) e o restante foi destinado ao Foz do Iguaçu, clube que revelou o atleta e detinha 30% dos direitos.
No caso de uma futura venda, é claro, o Tricolor terá direito a mais 12,5% da chamada mais “mais-valia” – percentual será pago sobre o valor que exceder os números da negociação atual, de acordo com o ‘Globo Esporte’. A venda de Pepê fica atrás somente das negociações que envolveram Arthur ao Barcelona, em 2018, e Everton Cebolinha ao Benfica, dois anos depois.
