Pra sair da má fase, Grêmio decidiu gastar R$ 240 milhões em reforços
Desde o início da gestão de Alberto Guerra em 2023, o Grêmio tem adotado uma política de contratações intensa, totalizando 45 reforços até o momento.
Esses investimentos representaram um gasto de aproximadamente R$ 240 milhões somente em valores de transferência, sem incluir salários, luvas ou bonificações — um montante que, apesar de alto, é o menor quando comparado com clubes de perfil semelhante no cenário nacional.
Essa movimentação no mercado demonstra o esforço da diretoria em reformular o elenco e manter o clube competitivo em todas as frentes. No entanto, o investimento feito em contratações não reflete diretamente nos gastos com folha salarial, que hoje gira em torno de R$ 12,5 milhões por mês.
Grêmio, com Alberto Guerra, gastou aproximadamente R$240 milhões em reforços desde 2023
Com esse valor, o Grêmio ocupa a 8ª colocação entre as maiores folhas salariais do futebol brasileiro, ficando atrás de equipes como Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG.
Um dado curioso revelado pelo portal Capology chama atenção: quando o recorte é feito apenas nos meio-campistas, o Grêmio salta para a 3ª maior folha entre os clubes do país, ficando atrás apenas dos rivais Flamengo e Internacional.
Isso evidencia o quanto o clube tem priorizado o setor de meio-campo em sua estratégia, seja com atletas experientes, seja com contratações de jogadores de características mais técnicas e versáteis.
Mesmo com tanto investimento, Tricolor segue oscilando nas últimas temporadas
Essa ênfase nos meio-campistas, no entanto, também levanta questionamentos. Apesar do alto investimento na posição, o desempenho coletivo do setor ainda oscila, e algumas peças importantes têm lidado com lesões ou instabilidade técnica.
A expectativa é de que, com a janela de transferências se aproximando, o clube busque reforçar outras áreas do elenco com o mesmo foco, especialmente a defesa e o ataque, onde Mano Menezes vê necessidade de maior equilíbrio e alternativas.