Paulo Roberto Falcão no comando do Grêmio? Isso quase aconteceu, em 2001, pouco antes de Tite assumir o comando do clube e faturar nada menos que o título da Copa do Brasil – em São Paulo, diante do Corinthians de Vanderlei Luxemburgo. E o convite partiu do próprio tricolor, que apostou no profissional, antes mesmo dele retomar sua carreira na profissão.
Em entrevista especial à ‘Rádio GreNal’, na última semana, o ídolo colorado relembrou o episódio e aproveitou a ocasião para defender a permanência de Renato no comando do Imortal em 2025. De acordo com Falcão, Portaluppi está sendo muito injustiçado, já que é criticado em excesso pelos erros cometidos, mesmo com todas as conquistas que coleciona com a camisa gremista nos últimos anos.
‘Não’ de Falcão fez Grêmio contratar Tite em 2001. O resto, é história
“Sim, o Grêmio me convidou, mas eu disse: ‘Olha, não quero ser treinador agora’. Quando me convidaram, foi um momento para mim de reconhecimento à minha parte profissional. Eu fazia comentários da RBSTV e na Globo. Recebi com muita emoção, muito feliz, porque ali caracterizou a seriedade que eu sempre tive”, disse Falcão.
Aposentado dos gramados em 1986, depois de vestir a camisa do São Paulo, Falcão iniciou sua carreira como treinador de futebol quatro temporadas depois, no comando da Seleção Brasileira. Pouco depois, treinou o América do México e o Internacional, antes de se aventurar em outro selecionado, agora o japonês. Depois disso, demorou sete temporadas para voltar a treinar, novamente no colorado.
Nesta mesma entrevista, Falcão contou bastidores da ocasião que foi convidado para ser treinador do Grêmio. Ele relata que o convite aconteceu em 2001, quando já era comentarista da RBSTV e da TV Globo. Na época, recusou e sugeriu dois nomes, Carlos Bianchi, do Boca Juniors, e Tite, que vinha se destacando no Caxias.
x
“Só que eu não queria treinar naquela época. Tanto que eu estava na Globo. Esse convite foi em 2001 e eu só voltei a treinar em 2011. Eu indiquei para o Grêmio o Bianchi, do Boca, que para mim era o melhor, mas se não desse ele que pegassem o Tite, que fazia bom trabalho no Caxias”, finalizou.
