Notícias

Renato é chamado para a CPI da Manipulação de Resultados do Senado

A polêmica expulsão do atacante Diego Costa no duelo entre Bahia e Grêmio no último sábado (27) chegou até a CPI da Manipulação de Resultados e Apostas Esportivas. Na última segunda-feira (29), o presidente da Comissão, o senador Jorge Kajuru, convidou o técnico Renato Portaluppi para participar de uma sessão.

O treinador alegou interferência externa na aplicação do cartão vermelho para o jogador de 35 anos e tirou os jogadores do banco de reservas antes do apito como forma de protesto. Entretanto, Renato não quis participar da CPI, dizendo que não gostaria de falar neste momento.

Renato e CPI da Manipulação de Resultados

Após a recusa do convite, Jorge Kajuru e Renato Portaluppi devem conversar em outro momento sobre o assunto. O senador queria que o treinador participasse da sessão por videoconferência, mas explicou que não foi possível em função da viagem da delegação para Ponta Grossa, onde o Grêmio enfrentará o Operário nesta terça-feira (30).

“O Renato disse que estava grato por eu entrar neste assunto, mas que no momento ainda não quer falar. Eu queria contar com a participação dele por videoconferência, mas não haveria como por conta da viagem do Grêmio a Ponta Grossa”, afirmou.

Durante a entrevista coletiva pós-jogo, Renato declarou que houve interferência externa na expulsão de Diego Costa. O treinador disse que o presidente da comissão de arbitragem da Federação Baiana de Futebol (FBF), Jailson Macedo Freitas, teria dito ao quarto árbitro sobre o xingamento do atacante.

“O senhor Jailson Macedo Freitas é o diretor de arbitragem da Federação Baiana. Ele estava onde não poderia estar, do lado do quarto árbitro. O quarto árbitro não viu nada, foi ele (Jailson) que diz que viu o Diego falar alguma coisa. Ele estava num local onde nem poderia estar, e o Diego não falou absolutamente nada”, disparou.

Jorge Kajuru reconheceu a legitimidade da indignação de Renato Portaluppi e do Grêmio. Jailson Freitas ainda constou na súmula como delegado da partida, embora ele desempenhe a função de assessor de arbitragem com mais frequência.

“Dou total razão ao Renato. Considerei isso gravíssimo. Alguém ser assessor e depois na súmula virar delegado para ficar ao lado do quarto árbitro é no mínimo antiético. É constrangedor. Não tem cabimento e não pode acontecer de jeito nenhum. Falei isso, inclusive, na CPI”, concluiu o senador.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo