Renato mal chegou ao Fluminense e já vive primeira crise
O Fluminense terá uma equipe bastante modificada para encarar o Unión Española nesta quarta-feira, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana.
A delegação embarcou nesta segunda-feira rumo ao Chile sem a presença do técnico Renato Gaúcho, o que gerou críticas entre torcedores nas redes sociais. O comandante foi poupado da viagem, e o time será dirigido por seu auxiliar, Alexandre Mendes.
A ausência de Renato foi o principal alvo da “corneta” tricolor. Parte da torcida considera que, mesmo com a decisão de escalar uma equipe alternativa, o técnico deveria ter acompanhado o grupo, principalmente diante da importância da competição continental.
Renato recebe críticas da torcida por não ter viajado com o elenco para compromisso continental
No entanto, a comissão técnica optou por priorizar o clássico contra o Botafogo, no próximo sábado, pelo Brasileirão, em meio a uma maratona de partidas que tem exigido bastante fisicamente dos atletas.
Com os titulares preservados no Rio de Janeiro, o Flu embarcou com um elenco formado majoritariamente por jovens das categorias de base e jogadores com poucos minutos na temporada. Um dos nomes que mais geram expectativa é o do meia Rúben Lezcano, que poderá iniciar entre os 11, após pedidos insistentes da torcida por mais oportunidades ao paraguaio.
O goleiro Fábio, referência no elenco, também ficou fora da viagem. Na lateral esquerda, havia a expectativa pelo retorno de Gabriel Fuentes, recuperado de lesão muscular, mas o colombiano ainda segue em transição física. Dessa forma, o grupo que viajou representa uma grande oportunidade para os jovens mostrarem serviço e tentarem cavar espaço no time principal.
Apesar das críticas à decisão de Renato, o planejamento do clube tem como objetivo administrar o desgaste do elenco e aumentar as chances de um desempenho melhor no clássico de sábado. Resta saber se a estratégia surtirá efeito dentro de campo — tanto no Chile quanto no Brasileirão.