Ronaldinho Gaúcho fez a boa e deu R$ 2,2 milhões para o Grêmio
Depois de todo o imbróglio envolvendo Grêmio e Ronaldinho Gaúcho, no começo dos anos 2000, quando o camisa 10 foi anunciado oficialmente como novo reforço do Paris Saint-Germain, o clube gaúcho passou a lucrar com as negociações envolvendo o meio-campista. Tanto é que, em 2008, quando o ‘Bruxo’ se transferiu do Barcelona ao Milan, o Imortal recebeu cerca de R$ 2,2 milhões.
Isso, porque o clube gaúcho teve direito a cerca de 4% do total da transação, que girou em torno de 21 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões, na cotação da época), por conta do mecanismo de solidariedade da Fifa. De acordo com essa regra da entidade máxima do futebol, o Grêmio poderia ter direito a 1% a mais, mas Ronaldinho chegou ao PSG antes da idade limite.
Após fazer juras de amor ao Grêmio, Ronaldinho voltou ao futebol brasileiro e atuou em três rivais do Tricolor
Depois de entrar na Justiça contra o clube francês, que tentou utilizar uma brecha da lei para registrar Ronaldinho sem precisar desembolsar nenhum centavo, o Grêmio lucrou cerca de 850 mil euros (pouco mais de R$ 2,2 milhões, na cotação da época) com a ida de Ronaldinho Gaúcho ao Rossonero, depois de viver seu auge na carreira com a camisa do Barcelona – sendo eleito o ‘Melhor do Mundo’ duas vezes.
“Existe o mecanismo de solidariedade e a indenização por formação. A indenização por formação e a primeira transferência do jogador e o mecanismo de solidariedade acontece nas transferências que se seguem”, informou o então advogado gremista, Gustavo Pinheiro, também vice-presidente jurídico do Imortal à época da negociação entre os clubes da Espanha e da Itália.
Três anos depois de atuar no Milan, Ronaldinho enfim acertou seu retorno ao futebol brasileiro. Mas, ao contrário do que todos imaginavam, que o R10 retornaria ao Grêmio, clube que o revelou e pelo qual já anunciou que ‘jogaria até de graça’, o meia vestiu as camisas de Flamengo, Atlético-MG e Fluminense em território nacional – sempre atuando contra o Imortal.