O emblemático escudo atual do Grêmio completou recentemente uma trajetória de 60 anos. Este símbolo, que representa a paixão de milhares de gremistas, foi cuidadosamente desenhado originalmente pelo estimado ilustrador e fotógrafo Hélio Devinar. No dia da celebração, o clube fez questão de homenagear o talento por trás da sua tão reverenciada marca.
Para marcar esse significativo evento, o ilustre Hélio foi recebido na Arena pelo presidente do clube, Alberto Guerra, em um ambiente repleto de memória e sentimento. Histórias e conquistas emblemáticas do clube e o amor que conduziu todo o esforço de Hélio para trazer à vida a representação gráfica da tradição tricolor foram recordadas neste momento de gratidão.
Quem é Helio Devinar, o nome por trás do escudo do Grêmio?
Hélio Devinar, gaudério de Porto Alegre, ilustrador, fotógrafo e com mais de seis décadas de dedicação ao clube do coração. O seu amor pelo Grêmio começou quando ele se tornou sócio em 1943, e a partir de 1956, passou a colaborar diretamente com o clube com suas belíssimas ilustrações para a revista oficial do clube.
Além do escudo, Hélio é autor de diversas caricaturas de jogadores e personalidades ligadas ao Tricolor, além de representar em gráficos os gols das partidas. Essas verdadeiras obras de arte estão presentes em diversas publicações do Grêmio e são motivo de orgulho para a nação tricolor.
Reconhecimento e gratidão: a homenagem ao artista Helio Devinar
No encontro, o artista foi presenteado por Alberto Guerra, com uma camisa tricolor com o escudo que construiu printado às costas. Foi um momento de emoção ao ver um reconhecimento significativo por décadas de dedicação.
“É uma honra ser reconhecido dessa forma, recebendo esse presente do Clube”, disse ele. Guerra também não escondeu a admiração: “Seu Helio Devinar é a representação viva de uma época riquíssima que nos faz viajar no tempo e entender como o Grêmio chegou ao tamanho que tem hoje”.
A data se transformou em um marco de memórias, carinho e orgulho para todo o tricolor que se preze. A nação gremista celebra, assim, não somente a existência do seu atual escudo, mas também o talento e a paixão do homem que o concebeu.