Em função das enchentes que atingiram diversas cidades do Rio Grande do Sul, a CBF adiou as partidas envolvendo clubes gaúchos em todas as suas competições até o dia 27 de maio. Porém, algumas equipes desejam a paralisação da Série A do campeonato brasileiro.
O presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, Ednaldo Rodrigues, informou que vai analisar o pedido dos clubes sobre a paralisação do campeonato, mas que isso não é uma situação simples de ser resolvida. As torcidas das equipes gaúchas estão criticando a postura do mandatário.
Presidente da CBF
A postura da CBF diante da tragédia climática do Rio Grande do Sul tem irritado os torcedores dos times gaúchos, ainda mais por conta dos valores que a entidade arrecada por ano. Ednaldo Rodrigues, por exemplo, recebe cerca de R$ 5 milhões por ano.
Mesmo se mostrando contrária à paralisação do Brasileirão, a entidade máxima do futebol brasileiro ainda não tomou sua decisão sobre o assunto e espera ouvir o posicionamento dos clubes. A CBF terá uma reunião com os representantes e federações no dia 27 de maio (segunda-feira).
“Sobre o pedido de paralisação, é interessante que possamos ouvir todos os clubes para definir. Isso envolve calendário, classificação para as competições sul-americanas e até a Intercontinental, caso um clube brasileiro ganhe a Libertadores. Não é tão fácil assim. Mas somos todos democráticos”, declarou Ednaldo durante entrevista nesta semana.
O presidente também falou sobre a ajuda que entidade está prestando para as vítimas das enchentes. “Logo quando iniciou toda aquela catástrofe no Rio Grande do Sul, a CBF procurou unir clubes, federações, atletas das seleções feminina e masculina, para não apenas sermos solidários, mas também buscar contribuir para amenizar o sofrimento das pessoas, das vítimas. Fizemos e está dando resultado”, completou.
