Notícias

Torcida do Grêmio tomou atitude para evitar constrangimentos durante os jogos do Imortal

Um gesto de amor na arquibancada da Arena do Grêmio se tornou motivo de polêmica. O motivo? Eduarda Gulles, uma estudante de enfermagem de 19 anos, propôs namoro ao seu parceiro, Brunno Bueno, um militar da mesma idade, durante a vitória do Grêmio por 6 a 2 contra o Santa Cruz. No entanto, a comemoração pessoal do casal não foi bem recebida pela Geral do Grêmio, a torcida organizada da Geral do Grêmio que ocupa o setor onde o pedido foi feito. Num comunicado publicado no Instagram, a torcida argumentou que o local não seria apropriado para romance.

Eduarda e Brunno compartilham uma paixão intensa pelo Grêmio, presente em todos os jogos em casa. Na goleada sobre o Santa Cruz, Eduarda decidiu declarar seu amor com um pedido de namoro, posto em prática no exato momento em que Gustavo Nunes marcou o primeiro gol do jogo. O casal, então, estava em pé, apoiado nas barras anti-avalanches da arquibancada e se equilibrando numa bandeira da torcida organizada. Segundo Eduarda, essa proposta tinha que ser na Arena, próximo ao Grêmio, em uma mistura de paixão clubística e pessoal.

Reação da Geral do Grêmio

A celebração do casal foi saudada pelos amigos mais próximos e não causou transtornos na arquibancada. Contudo, a Geral do Grêmio criticou veementemente o ato, argumentando que o setor pertencente à torcida organizada não era lugar para tal comportamento. De acordo com o perfil da Geral, a área é exclusivamente para apoiar e cantar pelo Grêmio. Essa é uma cultura de “apoio incondicional” que impõe aos torcedores do local o dever de apoiar o Tricolor o tempo todo, independentemente das circunstâncias.

Apesar da polêmica, Eduarda e Brunno não se arrependem por nada. “Eu imaginei que daria essa confusão, estava com medo de pedir por isso. Mas já estava planejado, ali é o nosso lugar. Realmente é muito ruim estar acompanhando o jogo e ver pessoas paradas na barras, só assistindo, não fazendo nada. Porém, a nossa situação é diferente. Nunca deixamos de apoiar. Se eu tivesse que fazer de novo, faria”, disse Eduarda. “Concordo que na barra é lugar de apoio. Mas o pedido durou cinco minutos e depois seguimos alentando”, complementou Brunno.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo