Treinador se recusa a comandar o Grêmio
Na tarde desta segunda-feira (09), o Grêmio oficializou a saída de Renato Portaluppi, encerrando mais uma passagem marcante do ídolo pelo clube. Renato retornou ao Tricolor em 2022, assumindo o comando após a demissão de Roger Machado durante a campanha da Série B.
Com sua liderança, o Grêmio conseguiu o acesso à elite e, em 2023, surpreendeu ao conquistar o vice-campeonato brasileiro, impulsionado pelo brilho de Luis Suárez. Contudo, a temporada de 2024 trouxe novos desafios e mudanças de rumos.
O ano começou cercado de expectativas, com o retorno do Grêmio à Copa Libertadores após cinco anos. Porém, a trajetória foi marcada por adversidades, incluindo a grave crise causada pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio.
O clube, afetado estruturalmente, só voltou a atuar regularmente em sua Arena em setembro, quando recebeu o apoio total da torcida na reta final dos campeonatos.
Grêmio sonda Tite, que deseja seguir carreira na Europa
Os resultados em campo, no entanto, não corresponderam às expectativas. Sob o comando de Portaluppi, o Grêmio foi eliminado nas quartas de final da Libertadores pelo Fluminense e caiu diante do Corinthians na Copa do Brasil. Além disso, a equipe lutou contra o rebaixamento até as últimas rodadas do Brasileirão, aumentando a pressão sobre o treinador.
Com a saída de Renato, o Grêmio iniciou o processo de reestruturação, que inclui mudanças na comissão técnica e no departamento de futebol, com a saída de Antônio Brum, vice de futebol.
Enquanto busca um novo técnico para 2025, o clube sondou nomes como Tite, que indicou interesse em seguir carreira internacional. O momento marca uma fase de reconstrução, com o objetivo de recuperar o protagonismo e preparar a equipe para novos desafios na próxima temporada. A informação foi dada pelo jornal GZH.