Velho estádio do Grêmio será demolido e torcida lamenta
O Estádio Antônio Braz Sessim, conhecido como Sessinzão, localizado em Cidreira, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, completa 17 anos de abandono. Inaugurado em 1996, o local chegou a receber partidas de Grêmio e Internacional no final dos anos 1990 e em 2007, durante o Campeonato Gaúcho. No entanto, desde 2010, está interditado devido às condições precárias da estrutura.
Com capacidade para cerca de 18 mil torcedores, o estádio supera a população atual do município, estimada em 17 mil habitantes. Durante a alta temporada de verão, Cidreira chega a receber aproximadamente 40 mil pessoas, conforme dados do governo estadual.
Ainda assim, a manutenção da estrutura se tornou inviável para a prefeitura, que classifica o estádio como um “elefante branco”, sem recursos para mantê-lo ou demolir a construção.
Estádio Sessinzão, onde o Grêmio já atuou, pode ser demolido
O prefeito Elimar Pacheco ressalta as dificuldades enfrentadas pela administração municipal. Segundo ele, o custo para demolir o estádio seria mais alto do que ampliar o posto de saúde 24 horas da cidade, o que reforça a falta de prioridade para resolver a situação.
Em 2010, o Ministério Público solicitou a demolição do estádio, apontando que o local vinha sendo utilizado como moradia irregular. Entretanto, a prefeitura conseguiu reverter a decisão, mas desde então, o espaço segue interditado e sem perspectiva de utilização.
O cenário atual inclui risco de desabamento de lajes e o crescimento descontrolado de vegetação no interior da arena, tornando-a inacessível à população.
Apesar das dificuldades, a administração municipal busca alternativas para o estádio abandonado. Segundo Pacheco, há um esforço contínuo para encontrar parceiros que possam contribuir financeiramente para dar uma nova utilidade ao espaço, considerando que o município não possui recursos suficientes para arcar com os custos de manutenção ou revitalização.